No mapa financeiro global, Hong Kong mais uma vez, com a sua postura regulatória visionária, provocou uma ampla atenção no campo dos encriptação de ativos. Recentemente, a Autoridade Monetária de Hong Kong (HKMA) divulgou um rascunho de consulta chamado "Manual de Políticas Regulatórias para o Setor Bancário" (SPM), com um novo módulo CRP-1, que se diz que poderá ser oficialmente implementado no início de 2026.
Esta ação foi amplamente interpretada pelo mercado como um plano de Hong Kong para aliviar os requisitos de capital para os bancos que detêm encriptação, com o objetivo de consolidar sua posição como um centro global de finanças em encriptação. No entanto, o significado desta nova regulamentação é muito mais complexo e profundo do que a simples expressão "alívio" sugere. É mais como um quadro de gestão de riscos meticulosamente projetado, alinhado com padrões internacionais, uma "espada de dois gumes" que tenta buscar um equilíbrio preciso entre incentivar a inovação e manter um rigoroso controle de riscos.
CRP-1 classificação de risco
O núcleo do CRP-1 não é uma liberalização uniforme da regulamentação, mas sim a introdução de um sistema de classificação refinado baseado em risco, que está intimamente alinhado com os padrões globais publicados pelo Comitê de Supervisão Bancária de Basileia (BCBS) em 2022. As novas regras dividem todos os ativos encriptados em duas grandes categorias, com requisitos de capital correspondentes diferentes:
Grupo 1 (Group1): ativos de baixo risco
Este grupo é considerado uma "zona segura", abrangendo principalmente duas categorias de ativos:
Ativos tokenizados tradicionais: o valor desses ativos está atrelado a ativos tradicionais (como ações, obrigações) e seus riscos são os mesmos que os dos ativos tradicionais subjacentes. Ativos encriptados com mecanismos de estabilidade eficazes: referem-se principalmente a stablecoins que atendem a requisitos regulatórios rigorosos. Elas devem ter um mecanismo de estabilidade confiável, garantindo que seu valor possa ser mantido de forma contínua e estável em relação ao ativo de referência, e os detentores têm o direito de resgatar a qualquer momento por ativos de referência (como moeda fiduciária).
Para os ativos classificados no Grupo 1, a reserva de capital necessária que os bancos devem manter ao detê-los é equivalente aos requisitos para ativos financeiros tradicionais com o mesmo nível de risco (como dinheiro e títulos do governo). Isso, sem dúvida, abre uma grande porta para a entrada de stablecoins em conformidade e títulos tokenizados no sistema bancário tradicional.
Grupo 2 (Group2): ativos de alto risco
Todos os ativos de encriptação que não satisfazem os rigorosos padrões do Grupo 1 serão classificados no Grupo 2. Isso significa que as criptomoedas principais, incluindo o Bitcoin e o Ethereum, bem como a grande maioria dos NFTs e tokens de governança, pertencem a esta categoria por padrão. O Grupo 2 também é subdividido com base na presença de condições de hedge:
Ativos de encriptação que atendem a condições específicas de hedge. Isso exige que os ativos sejam negociados em bolsas regulamentadas e atinjam certos limites de capitalização de mercado e volume de negociação, permitindo que os bancos realizem uma gestão de risco eficaz. Todos os outros ativos de encriptação que não atendem às condições acima. Esses ativos são considerados os de maior risco, e os bancos que os detêm enfrentarão requisitos de capital extremamente rigorosos — com um peso de risco de até 1250%. Isso significa que para cada 100 HKD em ativos desse tipo que um banco possui, deve preparar pelo menos 100 HKD de capital, o que representa um custo extremamente alto.
"Aliviar" ou "normatizar"?
À primeira vista, o CRP-1 parece dar luz verde aos ativos encriptação, mas na verdade, é mais como uma estratégia que simultaneamente recompensa e penaliza.
A parte mais notável da nova regulamentação é a "flexibilização" que oferece um caminho claro para a inovação em conformidade, especificando que, mesmo os ativos criptográficos emitidos com base em "blockchain pública", podem ser classificados como de baixo risco no Grupo 1, desde que o emissor consiga estabelecer e implementar medidas eficazes de gestão e mitigação de riscos. Isso quebra a impressão estereotipada de que os ativos de blockchain pública são necessariamente de alto risco, proporcionando um caminho de conformidade claro para projetos responsáveis. Desde que possa comprovar que seu mecanismo de stablecoin é sólido, transparente e confiável, há uma oportunidade de desfrutar de condições de capital equivalentes às dos ativos financeiros tradicionais, o que tem um significado histórico para promover a popularização de aplicações criptográficas como stablecoins.
Por outro lado, são estabelecidos altos obstáculos para exposições de alto risco. Para a grande maioria dos ativos de criptomoeda existentes que não atendem às condições do Grupo 1, o CRP-1 categoriza-os implacavelmente como de alto risco, aplicando exigências de capital punitivas. Em particular, um peso de risco de 1250% torna a viabilidade comercial para os bancos manterem diretamente grandes quantidades de Bitcoin, Ethereum ou várias altcoins extremamente baixa. Isso transmite claramente a atitude dos reguladores: os bancos podem participar dos negócios de ativos de criptomoeda, mas devem fazê-lo com extrema cautela, e comportamentos de alto risco terão um custo elevado.
Caminho para uma regulamentação madura
A implementação do CRP-1 será como uma pedra lançada na água, criando ondulações na ecologia encriptação de Hong Kong e até mesmo globalmente:
Para o setor bancário: As novas regras fornecem as "regras do jogo", encerrando o estado de ambiguidade anterior no campo da encriptação. Os bancos poderão avaliar e precificar os riscos associados de forma mais precisa, embora a disposição de deter diretamente moedas de alto risco diminua, o interesse em oferecer serviços de custódia, negociação e liquidação para o primeiro grupo de ativos (como stablecoins em conformidade) aumentará. Para os projetos: Este é um sinal forte do mercado. Os projetos de encriptação, especialmente os emissores de stablecoins, terão um grande impulso para aprimorar seus mecanismos de gestão de risco, auditoria e transparência, a fim de garantir um lugar na "lista branca" do primeiro grupo, obtendo assim o apoio dos bancos tradicionais e abrindo o canal crucial para entrar no mercado mainstream. Para os investidores comuns: As escolhas e experiências dos investidores mudarão. Por um lado, os produtos de encriptação acessados através dos bancos serão mais seguros e em conformidade, mas a variedade pode ser relativamente limitada. Por outro lado, a segurança dos ativos será significativamente aumentada, uma vez que os bancos terão que cumprir regulamentos rigorosos de custódia de ativos dos clientes. Ao mesmo tempo, os requisitos de combate à lavagem de dinheiro (AML) e de conheça seu cliente (KYC) também se tornarão mais rigorosos, exigindo um novo equilíbrio entre privacidade pessoal e conveniência operacional.
Em suma, a nova regulamentação CRP-1 da Autoridade Monetária de Hong Kong não é apenas uma simples flexibilização de políticas, mas uma profunda evolução regulatória. Ela marca a transição de Hong Kong de uma declaração de políticas macro para uma execução concreta, detalhada e alinhada com os padrões internacionais no caminho da adoção do Web3.0. Ao estabelecer uma estrutura baseada em riscos, com recompensas e punições claras, Hong Kong não só consolidou sua imagem como um centro de inovação responsável, mas também ofereceu uma "solução de Hong Kong" extremamente valiosa para outras regiões do mundo sobre como introduzir ativos digitais com segurança no sistema financeiro tradicional. Um mercado de ativos encriptados mais regulamentado, maduro e diversificado está gradualmente tomando forma sob o cuidadoso planejamento de Hong Kong.
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Nova regulamentação de Hong Kong CRP-1: flexibilização dos requisitos de capital para os bancos que detêm ativos de criptografia?
No mapa financeiro global, Hong Kong mais uma vez, com a sua postura regulatória visionária, provocou uma ampla atenção no campo dos encriptação de ativos. Recentemente, a Autoridade Monetária de Hong Kong (HKMA) divulgou um rascunho de consulta chamado "Manual de Políticas Regulatórias para o Setor Bancário" (SPM), com um novo módulo CRP-1, que se diz que poderá ser oficialmente implementado no início de 2026.
Esta ação foi amplamente interpretada pelo mercado como um plano de Hong Kong para aliviar os requisitos de capital para os bancos que detêm encriptação, com o objetivo de consolidar sua posição como um centro global de finanças em encriptação. No entanto, o significado desta nova regulamentação é muito mais complexo e profundo do que a simples expressão "alívio" sugere. É mais como um quadro de gestão de riscos meticulosamente projetado, alinhado com padrões internacionais, uma "espada de dois gumes" que tenta buscar um equilíbrio preciso entre incentivar a inovação e manter um rigoroso controle de riscos.
CRP-1 classificação de risco
O núcleo do CRP-1 não é uma liberalização uniforme da regulamentação, mas sim a introdução de um sistema de classificação refinado baseado em risco, que está intimamente alinhado com os padrões globais publicados pelo Comitê de Supervisão Bancária de Basileia (BCBS) em 2022. As novas regras dividem todos os ativos encriptados em duas grandes categorias, com requisitos de capital correspondentes diferentes:
Grupo 1 (Group1): ativos de baixo risco Este grupo é considerado uma "zona segura", abrangendo principalmente duas categorias de ativos: Ativos tokenizados tradicionais: o valor desses ativos está atrelado a ativos tradicionais (como ações, obrigações) e seus riscos são os mesmos que os dos ativos tradicionais subjacentes. Ativos encriptados com mecanismos de estabilidade eficazes: referem-se principalmente a stablecoins que atendem a requisitos regulatórios rigorosos. Elas devem ter um mecanismo de estabilidade confiável, garantindo que seu valor possa ser mantido de forma contínua e estável em relação ao ativo de referência, e os detentores têm o direito de resgatar a qualquer momento por ativos de referência (como moeda fiduciária).
Para os ativos classificados no Grupo 1, a reserva de capital necessária que os bancos devem manter ao detê-los é equivalente aos requisitos para ativos financeiros tradicionais com o mesmo nível de risco (como dinheiro e títulos do governo). Isso, sem dúvida, abre uma grande porta para a entrada de stablecoins em conformidade e títulos tokenizados no sistema bancário tradicional.
Grupo 2 (Group2): ativos de alto risco Todos os ativos de encriptação que não satisfazem os rigorosos padrões do Grupo 1 serão classificados no Grupo 2. Isso significa que as criptomoedas principais, incluindo o Bitcoin e o Ethereum, bem como a grande maioria dos NFTs e tokens de governança, pertencem a esta categoria por padrão. O Grupo 2 também é subdividido com base na presença de condições de hedge: Ativos de encriptação que atendem a condições específicas de hedge. Isso exige que os ativos sejam negociados em bolsas regulamentadas e atinjam certos limites de capitalização de mercado e volume de negociação, permitindo que os bancos realizem uma gestão de risco eficaz. Todos os outros ativos de encriptação que não atendem às condições acima. Esses ativos são considerados os de maior risco, e os bancos que os detêm enfrentarão requisitos de capital extremamente rigorosos — com um peso de risco de até 1250%. Isso significa que para cada 100 HKD em ativos desse tipo que um banco possui, deve preparar pelo menos 100 HKD de capital, o que representa um custo extremamente alto.
"Aliviar" ou "normatizar"?
À primeira vista, o CRP-1 parece dar luz verde aos ativos encriptação, mas na verdade, é mais como uma estratégia que simultaneamente recompensa e penaliza.
A parte mais notável da nova regulamentação é a "flexibilização" que oferece um caminho claro para a inovação em conformidade, especificando que, mesmo os ativos criptográficos emitidos com base em "blockchain pública", podem ser classificados como de baixo risco no Grupo 1, desde que o emissor consiga estabelecer e implementar medidas eficazes de gestão e mitigação de riscos. Isso quebra a impressão estereotipada de que os ativos de blockchain pública são necessariamente de alto risco, proporcionando um caminho de conformidade claro para projetos responsáveis. Desde que possa comprovar que seu mecanismo de stablecoin é sólido, transparente e confiável, há uma oportunidade de desfrutar de condições de capital equivalentes às dos ativos financeiros tradicionais, o que tem um significado histórico para promover a popularização de aplicações criptográficas como stablecoins.
Por outro lado, são estabelecidos altos obstáculos para exposições de alto risco. Para a grande maioria dos ativos de criptomoeda existentes que não atendem às condições do Grupo 1, o CRP-1 categoriza-os implacavelmente como de alto risco, aplicando exigências de capital punitivas. Em particular, um peso de risco de 1250% torna a viabilidade comercial para os bancos manterem diretamente grandes quantidades de Bitcoin, Ethereum ou várias altcoins extremamente baixa. Isso transmite claramente a atitude dos reguladores: os bancos podem participar dos negócios de ativos de criptomoeda, mas devem fazê-lo com extrema cautela, e comportamentos de alto risco terão um custo elevado.
Caminho para uma regulamentação madura
A implementação do CRP-1 será como uma pedra lançada na água, criando ondulações na ecologia encriptação de Hong Kong e até mesmo globalmente: Para o setor bancário: As novas regras fornecem as "regras do jogo", encerrando o estado de ambiguidade anterior no campo da encriptação. Os bancos poderão avaliar e precificar os riscos associados de forma mais precisa, embora a disposição de deter diretamente moedas de alto risco diminua, o interesse em oferecer serviços de custódia, negociação e liquidação para o primeiro grupo de ativos (como stablecoins em conformidade) aumentará. Para os projetos: Este é um sinal forte do mercado. Os projetos de encriptação, especialmente os emissores de stablecoins, terão um grande impulso para aprimorar seus mecanismos de gestão de risco, auditoria e transparência, a fim de garantir um lugar na "lista branca" do primeiro grupo, obtendo assim o apoio dos bancos tradicionais e abrindo o canal crucial para entrar no mercado mainstream. Para os investidores comuns: As escolhas e experiências dos investidores mudarão. Por um lado, os produtos de encriptação acessados através dos bancos serão mais seguros e em conformidade, mas a variedade pode ser relativamente limitada. Por outro lado, a segurança dos ativos será significativamente aumentada, uma vez que os bancos terão que cumprir regulamentos rigorosos de custódia de ativos dos clientes. Ao mesmo tempo, os requisitos de combate à lavagem de dinheiro (AML) e de conheça seu cliente (KYC) também se tornarão mais rigorosos, exigindo um novo equilíbrio entre privacidade pessoal e conveniência operacional.
Em suma, a nova regulamentação CRP-1 da Autoridade Monetária de Hong Kong não é apenas uma simples flexibilização de políticas, mas uma profunda evolução regulatória. Ela marca a transição de Hong Kong de uma declaração de políticas macro para uma execução concreta, detalhada e alinhada com os padrões internacionais no caminho da adoção do Web3.0. Ao estabelecer uma estrutura baseada em riscos, com recompensas e punições claras, Hong Kong não só consolidou sua imagem como um centro de inovação responsável, mas também ofereceu uma "solução de Hong Kong" extremamente valiosa para outras regiões do mundo sobre como introduzir ativos digitais com segurança no sistema financeiro tradicional. Um mercado de ativos encriptados mais regulamentado, maduro e diversificado está gradualmente tomando forma sob o cuidadoso planejamento de Hong Kong.