Embora o GBP/USD tenha apresentado uma recuperação recente, a sua continuidade é preocupante. Os estrategas do Morgan Stanley, liderados por David Adams, revogaram a sua classificação de alta para a libra no último relatório, considerando que, mesmo que o orçamento do Reino Unido ofereça benefícios de curto prazo, a tendência de alta será difícil de manter. Até ao momento da publicação, o GBP/USD está em 1.3227, com uma queda de 0.08%, tendo atingido anteriormente um máximo mensal de 1.3269, mas com um impulso de recuperação claramente insuficiente.
Três principais razões para a falta de impulso de subida da libra
O Morgan Stanley aponta que a diminuição do atractivo do GBP face ao dólar deve-se a três fatores: primeiro, a correlação da libra com o mercado de ações caiu a zero, desaparecendo o efeito de ligação com ativos de risco tradicionais; segundo, falta de catalisadores positivos internos; por último, o efeito de estímulo de curto prazo proporcionado pelo orçamento acabará por desaparecer. A equipa de estrategas afirma que, mesmo que o encerramento de posições de hedge do orçamento possa oferecer uma última oportunidade de recuperação, a longo prazo, os motivos para manter posições longas em GBP/USD são cada vez menores.
Entretanto, o banco de investimento Jefferies também prevê que a tendência de subida do GBP se inverterá para uma tendência de queda. A economista Modupe Adegbembo destaca que a persistente fraqueza fiscal do Reino Unido torna as estratégias de aumento de taxas mais atraentes, enquanto o mercado continua a digerir os riscos de descontrole fiscal e desequilíbrios estruturais.
A redução das taxas pelo banco central pode inverter a situação?
Do ponto de vista político, há uma possibilidade de redução de taxas pelo Banco de Inglaterra. A análise do Morgan Stanley sugere que uma política monetária expansionista pode criar mais espaço fiscal, com a redução dos custos de empréstimo a estimular diretamente o consumo familiar e o investimento empresarial. Quando o ciclo de redução de taxas estiver próximo do fim, o crescimento económico será o principal motor do GBP, e não operações de arbitragem de curto prazo.
No entanto, este cenário enfrenta várias incertezas. O progresso das eleições nos EUA e as subsequentes orientações políticas influenciarão diretamente a força do dólar, provocando uma reação em cadeia na tendência do câmbio GBP/USD. Se as perspetivas de crescimento económico do Reino Unido melhorarem, o sentimento pessimista do mercado poderá inverter-se; caso contrário, a libra enfrentará uma pressão de ajustamento mais profunda.
Consenso do mercado: a fraqueza de curto prazo do GBP permanece como a principal tendência
Vários bancos de investimento concordam que a libra dificilmente terá espaço para uma subida sustentada no curto prazo. Sob a influência de fatores de incerteza globais, como as eleições nos EUA, a evolução do GBP estará mais dependente das variações na força do dólar. Os investidores devem estar atentos às armadilhas de recuperação e acompanhar de perto os dados económicos do Reino Unido e as próximas decisões do banco central, pois estes fatores determinarão se o GBP conseguirá libertar-se das atuais pressões.
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A valorização da libra esterlina enfrenta dificuldades para continuar, após instituições como a Morgan Stanley pessimistas em relação ao mercado
Embora o GBP/USD tenha apresentado uma recuperação recente, a sua continuidade é preocupante. Os estrategas do Morgan Stanley, liderados por David Adams, revogaram a sua classificação de alta para a libra no último relatório, considerando que, mesmo que o orçamento do Reino Unido ofereça benefícios de curto prazo, a tendência de alta será difícil de manter. Até ao momento da publicação, o GBP/USD está em 1.3227, com uma queda de 0.08%, tendo atingido anteriormente um máximo mensal de 1.3269, mas com um impulso de recuperação claramente insuficiente.
Três principais razões para a falta de impulso de subida da libra
O Morgan Stanley aponta que a diminuição do atractivo do GBP face ao dólar deve-se a três fatores: primeiro, a correlação da libra com o mercado de ações caiu a zero, desaparecendo o efeito de ligação com ativos de risco tradicionais; segundo, falta de catalisadores positivos internos; por último, o efeito de estímulo de curto prazo proporcionado pelo orçamento acabará por desaparecer. A equipa de estrategas afirma que, mesmo que o encerramento de posições de hedge do orçamento possa oferecer uma última oportunidade de recuperação, a longo prazo, os motivos para manter posições longas em GBP/USD são cada vez menores.
Entretanto, o banco de investimento Jefferies também prevê que a tendência de subida do GBP se inverterá para uma tendência de queda. A economista Modupe Adegbembo destaca que a persistente fraqueza fiscal do Reino Unido torna as estratégias de aumento de taxas mais atraentes, enquanto o mercado continua a digerir os riscos de descontrole fiscal e desequilíbrios estruturais.
A redução das taxas pelo banco central pode inverter a situação?
Do ponto de vista político, há uma possibilidade de redução de taxas pelo Banco de Inglaterra. A análise do Morgan Stanley sugere que uma política monetária expansionista pode criar mais espaço fiscal, com a redução dos custos de empréstimo a estimular diretamente o consumo familiar e o investimento empresarial. Quando o ciclo de redução de taxas estiver próximo do fim, o crescimento económico será o principal motor do GBP, e não operações de arbitragem de curto prazo.
No entanto, este cenário enfrenta várias incertezas. O progresso das eleições nos EUA e as subsequentes orientações políticas influenciarão diretamente a força do dólar, provocando uma reação em cadeia na tendência do câmbio GBP/USD. Se as perspetivas de crescimento económico do Reino Unido melhorarem, o sentimento pessimista do mercado poderá inverter-se; caso contrário, a libra enfrentará uma pressão de ajustamento mais profunda.
Consenso do mercado: a fraqueza de curto prazo do GBP permanece como a principal tendência
Vários bancos de investimento concordam que a libra dificilmente terá espaço para uma subida sustentada no curto prazo. Sob a influência de fatores de incerteza globais, como as eleições nos EUA, a evolução do GBP estará mais dependente das variações na força do dólar. Os investidores devem estar atentos às armadilhas de recuperação e acompanhar de perto os dados económicos do Reino Unido e as próximas decisões do banco central, pois estes fatores determinarão se o GBP conseguirá libertar-se das atuais pressões.