Você já tentou explicar que "dados encriptados ainda podem ser computados"? Eu uma vez tentei conversar com um fren sobre FHE (encriptação totalmente homomórfica) e a pessoa ficou com uma expressão confusa, resumindo no final: "Então, é magia?" Bem, parece um pouco com magia, mas depois de ver os últimos avanços da equipe Zama @zama_fhe, sinto que essa "magia" está mais próxima da nossa vida cotidiana — agora eles conseguiram reduzir a velocidade de bootstrapping do TFHE (encriptação homomórfica baseada em anéis) para menos de 1 milissegundo!
Simplificando, o núcleo da encriptação totalmente homomórfica (FHE) é que você pode calcular dados encriptados sem precisar decifrá-los. Isso soa muito legal, mas na prática há um grande problema: a cada cálculo feito com dados encriptados, o ruído aumenta, tornando os dados cada vez mais difíceis de processar. Nesse momento, é necessário "resetar" o ruído, o que é conhecido como bootstrapping. Esse processo costumava ser super lento - as versões anteriores levavam 53 milissegundos em CPU, enquanto agora, a Zama reduziu esse tempo para 945 microssegundos usando GPU, uma melhoria de 56 vezes. Isso não é apenas um avanço técnico, mas também significa que a FHE está mais próxima da aplicação prática.
Por que isso é importante? Imagine processar dados de transações na blockchain usando FHE – sua privacidade completamente protegida, mas a velocidade de cálculo se aproxima do processamento de dados em texto claro. Isso tem um enorme significado para finanças, saúde e até agentes de IA. A equipe da Zama encontrou um equilíbrio entre desempenho e segurança otimizando algoritmos e recursos de GPU, permitindo que o TFHE tenha um desempenho excepcional. Por exemplo, eles adotaram o algoritmo multi-bit, aproveitando ao máximo a capacidade paralela da GPU, mantendo ao mesmo tempo a segurança de 128 bits e uma probabilidade de falha extremamente baixa (2^-128). Isso pode parecer muito técnico, mas a essência é: rápido, estável e amigável à privacidade.
Mais interessante é que esta otimização não se limita a cálculos únicos. Se você precisa processar grandes volumes de dados, a arquitetura TFHE pode ser facilmente escalada para ambientes multi-GPU - por exemplo, em uma máquina equipada com 8 GPUs H100, ela pode completar 189.000 bootstrappings por segundo. Em comparação com o desempenho de 2021, isso representa um aumento de 2554 vezes! Isso me leva a perguntar: se no futuro houver hardware dedicado (como aceleradores FHE), essa velocidade poderá aumentar mais algumas vezes?
Claro, a encriptação totalmente homomórfica (FHE) ainda não é uma solução mágica. A sua aplicação em blockchain enfrenta outros obstáculos, como a eficiência da comunicação em rede e das provas de conhecimento zero. Mas com o avanço da tecnologia, equipas como a Zama estão a tornar a "magia" uma realidade. Talvez um dia possamos realmente conversar sobre FHE com facilidade, sem precisar explicar que é "magia". O que achas?
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Você já tentou explicar que "dados encriptados ainda podem ser computados"? Eu uma vez tentei conversar com um fren sobre FHE (encriptação totalmente homomórfica) e a pessoa ficou com uma expressão confusa, resumindo no final: "Então, é magia?" Bem, parece um pouco com magia, mas depois de ver os últimos avanços da equipe Zama @zama_fhe, sinto que essa "magia" está mais próxima da nossa vida cotidiana — agora eles conseguiram reduzir a velocidade de bootstrapping do TFHE (encriptação homomórfica baseada em anéis) para menos de 1 milissegundo!
Simplificando, o núcleo da encriptação totalmente homomórfica (FHE) é que você pode calcular dados encriptados sem precisar decifrá-los. Isso soa muito legal, mas na prática há um grande problema: a cada cálculo feito com dados encriptados, o ruído aumenta, tornando os dados cada vez mais difíceis de processar. Nesse momento, é necessário "resetar" o ruído, o que é conhecido como bootstrapping. Esse processo costumava ser super lento - as versões anteriores levavam 53 milissegundos em CPU, enquanto agora, a Zama reduziu esse tempo para 945 microssegundos usando GPU, uma melhoria de 56 vezes. Isso não é apenas um avanço técnico, mas também significa que a FHE está mais próxima da aplicação prática.
Por que isso é importante? Imagine processar dados de transações na blockchain usando FHE – sua privacidade completamente protegida, mas a velocidade de cálculo se aproxima do processamento de dados em texto claro. Isso tem um enorme significado para finanças, saúde e até agentes de IA. A equipe da Zama encontrou um equilíbrio entre desempenho e segurança otimizando algoritmos e recursos de GPU, permitindo que o TFHE tenha um desempenho excepcional. Por exemplo, eles adotaram o algoritmo multi-bit, aproveitando ao máximo a capacidade paralela da GPU, mantendo ao mesmo tempo a segurança de 128 bits e uma probabilidade de falha extremamente baixa (2^-128). Isso pode parecer muito técnico, mas a essência é: rápido, estável e amigável à privacidade.
Mais interessante é que esta otimização não se limita a cálculos únicos. Se você precisa processar grandes volumes de dados, a arquitetura TFHE pode ser facilmente escalada para ambientes multi-GPU - por exemplo, em uma máquina equipada com 8 GPUs H100, ela pode completar 189.000 bootstrappings por segundo. Em comparação com o desempenho de 2021, isso representa um aumento de 2554 vezes! Isso me leva a perguntar: se no futuro houver hardware dedicado (como aceleradores FHE), essa velocidade poderá aumentar mais algumas vezes?
Claro, a encriptação totalmente homomórfica (FHE) ainda não é uma solução mágica. A sua aplicação em blockchain enfrenta outros obstáculos, como a eficiência da comunicação em rede e das provas de conhecimento zero. Mas com o avanço da tecnologia, equipas como a Zama estão a tornar a "magia" uma realidade. Talvez um dia possamos realmente conversar sobre FHE com facilidade, sem precisar explicar que é "magia". O que achas?