Os 10 países com maior endividamento do mundo segundo o FMI

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O Japão lidera o ranking global de endividamento com impressionantes 248,7% do PIB, conforme revelam os dados mais recentes divulgados pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) em outubro de 2024.

A relação dívida/PIB é um indicador econômico crucial que mede o quanto um país deve em comparação com o valor total da sua economia. Este cálculo, obtido pela divisão da dívida pública pelo Produto Interno Bruto, revela a capacidade real de um governo honrar seus compromissos financeiros.

Logo após o Japão, o Sudão aparece em segundo lugar com uma dívida correspondente a 237,1% do seu PIB, enquanto Singapura ocupa a terceira posição com 175,8%. Dados recentes de análises econômicas internacionais indicam que o Sudão pode ter ultrapassado o Japão em 2025, atingindo aproximadamente 252% de endividamento.

Ranking completo dos mais endividados

A lista dos dez países com maior endividamento inclui economias diversas, desde potências mundiais até nações de menor porte:

  1. Japão: 248,7%
  2. Sudão: 237,1%
  3. Singapura: 175,8%
  4. Grécia: 152,9%
  5. Itália: 138,7%
  6. Maldivas: 133,6%
  7. Bahrein: 129,8%
  8. Estados Unidos: 124,1%
  9. República Democrática Popular do Laos: 118,3%
  10. França: 115,3%

A presença da Grécia e da Itália no ranking não surpreende especialistas em macroeconomia, pois ambas enfrentaram severas crises econômicas no passado. Já economias menores como Maldivas e Bahrein chamam atenção por sua dependência setorial concentrada (turismo e petróleo, respectivamente).

A situação do Brasil no contexto global

O Brasil, frequentemente criticado por economistas e analistas políticos como um país "gastador", encontra-se relativamente distante do grupo mais endividado. Atualmente, ocupa a 23ª posição no ranking mundial, com um endividamento de 92% em relação ao PIB.

Os dados mais recentes mostram uma tendência positiva: em novembro de 2024, a dívida brasileira reduziu para 77,7% do PIB. Caso essa posição se mantenha, o Brasil cairia para a 43ª colocação no ranking global, ficando consideravelmente abaixo da média dos países desenvolvidos (111%) e aproximando-se da média das economias emergentes (71%).

A redução do déficit fiscal em 2024 contribuiu para essa trajetória de queda no endividamento, embora diversos economistas ainda defendam que o país poderia expandir sua base de gastos para estimular o crescimento econômico.

Este panorama do endividamento global oferece importantes perspectivas para investidores que buscam compreender os riscos macroeconômicos em diferentes mercados, incluindo o impacto potencial sobre ativos tradicionais e alternativos em diversas economias.

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