Consolidação de tráfego e impacto da IA - ForkLog: criptomoedas, IA, singularidade, futuro

img-8c3413c3ddb0b078-11074094066306139# Consolidação de tráfego e influência de IA

Como os cripto-mídias da Ásia se tornaram concorrentes dos recursos TradFi

A ForkLog examinou o relatório Outset Data Pulse, dedicado à criptomídia do Leste e Sudeste Asiático. O estudo registra mudanças fundamentais no consumo de conteúdo: os acessos diretos a recursos especializados atingiram 54%, enquanto grandes publicações acumularam 82% de todo o tráfego regional no segmento.

Metodologia: A Outset PR analisou dados do Similarweb para 171 publicações em 10 países da Ásia no segundo trimestre de 2025. Foram excluídos da amostra recursos com menos de 10.000 visitas por mês. Os dados quantitativos foram complementados com uma pesquisa de representantes da mídia local.

Mídia Criptonativa contra o mainstream

A região asiática tradicionalmente demonstra alto interesse por ativos digitais. No entanto, diferentes jurisdições têm especificidades locais:

  • Vietname, Filipinas e Indonésia mantêm o status de países mais ativos. Os motores são o setor Play-to-Earn e o mercado de remessas;
  • Cingapura e Hong Kong estão formando uma base institucional, estabelecendo padrões através da licenciamento de atividades e regulamentação de stablecoins;
  • Coreia do Sul e Japão lideram em intensidade de comércio. Aqui, os mercados locais fortes e o público de retalho tecnicamente competente desempenham um papel chave;
  • Tailândia, Taiwan e Malásia ocupam posições intermediárias, expandindo a presença por meio da integração de fintech com criptomoedas.

Apesar das narrativas positivas sobre a adoção de ativos digitais, a verdadeira transformação ocorre “sob o capô” da indústria de mídia. Assim, no segundo trimestre de 2025, foi observada uma clara disparidade de tendências entre publicações especializadas em cripto e os meios de comunicação financeiros tradicionais.

Os recursos especializados demonstraram resiliência. O tráfego combinado de publicações nativas de criptomoedas foi de 102,1 milhões de visitas. A dinâmica mostrou um pequeno crescimento em maio (+2,23%) e uma correção insignificante em junho (-1,34%). Nesse contexto, 42,74% dos sites registraram um aumento na frequência de visitas.

Ao mesmo tempo, as publicações financeiras tradicionais enfrentaram uma perda de audiência. O número total de visitas caiu de 267,31 milhões em abril para 229,38 milhões em junho (-7,29%). Apenas 17,65% desses recursos mostraram crescimento.

Uma pesquisa com editores do Vietname, Coreia e Indonésia confirma a tendência geral: os leitores estão a deixar grandes portais financeiros, preferindo conteúdo localizado, gerido por comunidades, e a busca de informações através de inteligência artificial.

Domínio total dos líderes

O mercado de criptomídia na Ásia é caracterizado por um alto grau de centralização. A distribuição de tráfego lembra uma pirâmide invertida:

  1. Primeiro escalão. 18 publicações com uma audiência mensal de mais de 400 000 visitas cada. Este grupo, que inclui Coinpan, Coin Readers, BlockMedia, CoinPost, Cointelegraph Japan e outros, capturou 81,79% de todo o tráfego na região (83,52 milhões de visitas).
  2. Segundo escalão. 19 publicações com visitas entre 130 000 e 400 000. A sua quota foi de 11,95%. Inclui CoinCarp, ChainCatcher, Blog Tien Ao.
  3. Base da pirâmide. 83 pequenas publicações (menos de 130 000 visitas) dividiram entre si os restantes 6,24% do tráfego.

Fonte: Outset Data Pulse.## Top-10 editores

Para a avaliação das publicações, foi utilizado o RCS, que considera o crescimento absoluto de (55%), o crescimento relativo de (25%) e o envolvimento do público de (20%). O ranking revelou dois modelos de sucesso: o modelo coreano-japonês (foco na confiança) e o modelo sino-sudeste asiático (otimização para IA).

  1. CoinReaders (Coreia do Sul). Referência de lealdade do público com uma quota de tráfego direto de 58,5%. A liderança é garantida pelo reconhecimento da marca, e não por algoritmos.
  2. CoinPost (Japão). “Motor em tempo real”. 96% do tráfego social vem de X. A publicação aposta na agilidade, sacrificando a profundidade de visualização (alta taxa de rejeição — 79,42%).
  3. TokenPost (Coreia do Sul). A publicação distribui uniformemente a presença por todas as plataformas: do X e YouTube ao LinkedIn e Telegram.
  4. 528BTC (China). Avanço através da IA. 27,05% do tráfego de referência vem de redes neurais. Este é o primeiro projeto chinês cuja estratégia de conteúdo está totalmente integrada com inteligência artificial.
  5. Jinse.cn (China/Hong Kong). A ligação entre a China continental e Hong Kong. 68,3% do tráfego direto confirmam o status de fonte confiável.
  6. CoinEdition (Indonésia). Híbrido de SEO e IA. Raro para criptoMÍDIA mistura de fontes de tráfego: YouTube (36%) e LinkedIn (31%).
  7. TechFlow Post (Malásia/Taiwan). Aposta na análise profunda. A duração média da visita é impressionantes 5 minutos e 51 segundos.
  8. The BlockBeats (Multiregional). Abrange a China, Taiwan, Hong Kong e Singapura. O crescimento é impulsionado pela força da marca transfronteiriça (65,52% de acessos diretos).
  9. DigitalAsset.Works (Coreia do Sul). Jogador de nicho, focado em infraestrutura de blockchain e tokenização.
  10. Coinness (Coreia do Sul). Modelo de mídia comunitária. Alta lealdade (72,96% de tráfego direto) e tempo médio de permanência no site (4 minutos).

Fontes de tráfego e o papel das plataformas

O comportamento dos usuários de recursos criptográficos nativos e mainstream difere substancialmente:

  • cryptoMídia: dominam as entradas diretas (54,15%), o que indica alta lealdade e hábitos de leitura formados; a busca orgânica ocupa o segundo lugar (35,28%);
  • mainstream financeiro: depende criticamente da pesquisa orgânica (56,48%) devido à alta autoridade dos domínios e à ampla cobertura de tópicos.

Geograficamente, o tráfego principal é gerado pela Coreia do Sul (57,03 milhões de visitas) e pelo Japão (11,73 milhões) — eles representam 70,8% de todas as visitas às criptomoedas.

Fonte: Outset Data Pulse.No setor da mídia mainstream que escreve sobre criptomoedas, a Indonésia e o Vietnã lideram (mais de 61% do tráfego), o que reflete a integração de ativos digitais na agenda pública desses países.

Redes sociais

Embora as redes sociais representem apenas 4,85% do tráfego direto, elas são críticas para o engajamento:

  • X —líder absoluto (49,71% do tráfego social). Principal plataforma para discussões no Japão e na Coreia;
  • YouTube — ocupa 23,19%, continuando a ser a principal plataforma para conteúdo de vídeo educativo e analítico;
  • Facebook mantém posições no Vietnã e na Tailândia, Telegram é importante para os usuários do Vietnã e da Indonésia.

Fonte: Outset Data Pulse.## Fator de inteligência artificial

Ferramentas de IA (, como o ChatGPT), começam a influenciar diretamente a distribuição de audiência. No segundo trimestre de 2025, as transições de IA representaram 0,58% do tráfego total, no entanto, para algumas publicações de destaque, essa proporção na estrutura de transições de referência alcançou 68%.

Fonte: Outset Data Pulse.Os editores observam uma diminuição no tráfego do Google, à medida que os usuários estão cada vez mais recebendo respostas diretamente de modelos de linguagem. Isso está formando uma nova tendência de SEO: otimização não apenas para os resultados de pesquisa, mas para a visibilidade em modelos (Model Visibility).

No geral, o ecossistema de cripto-mídia da Ásia se transformou em uma complexa rede de múltiplos níveis:

  1. Confiança como moeda. No Japão e na Coreia, a mídia integra-se a padrões financeiros rigorosos, enquanto no Sudeste Asiático a ênfase está na autorregulação e na proteção contra fraudes.
  2. Foco temático. Os principais motores de interesse foram as narrativas sobre a integração de IA e blockchain, bem como a tokenização de ativos reais (RWA).
  3. Localização. Pequenas plataformas provam que a proximidade linguística e o trabalho com a comunidade podem ser mais eficazes do que uma abrangência global.

Como destacou um dos entrevistados da pesquisa:

«Cripto-mídia aqui não são apenas reportagens, é participação».

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