Separar-se da pessoa que se gosta, casar-se com a pessoa que não se ama, e por fim, viver uma vida de desprezo com quem não se ama, enquanto não se pode encontrar quem se ama; no final, toda a vida é um arrependimento. Na juventude, pensava-se que ceder era sinal de maturidade, mas depois percebe-se que isso é uma traição a si mesmo. Ao lado de quem não se ama, a mente está presa a quem não se pode voltar, e os dias passam como uma faca cega a cortar carne, não fatal, mas uma dor constante. A maior dor não é a perda, mas saber claramente que se tivesse sido um pouco mais corajoso na altura, será que agora seria diferente? Infelizmente, a vida não tem ‘e se’, apenas a fria realidade e sonhos dos quais não se pode acordar.