O Departamento do Tesouro dos EUA anunciou novas sanções contra oito indivíduos e duas entidades ligadas a uma rede de criptomoeda da Coreia do Norte acusada de lavar mais de $3 bilhões. Os fundos ilícitos alegadamente financiaram os programas nucleares e de mísseis da Coreia do Norte.
John K. Hurley, o Subsecretário do Tesouro dos EUA para o Terrorismo e Inteligência Financeira, afirmou:
“Hackers norte-coreanos patrocinados pelo estado estão roubando e lavando criptomoedas para financiar o programa de armas nucleares do seu regime.”
Washington rotulou estas operações como uma ameaça à segurança global, prometendo perseguir todos os envolvidos no financiamento dos esforços de desenvolvimento de armas do regime.
Sanções visam banqueiros norte-coreanos
De acordo com o Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC), dois banqueiros norte-coreanos — Jang Kuk-chol e Ho Chong-son — foram acusados de gerenciar mais de 5,3 milhões de dólares em fundos lavados através do First Credit Bank.
Investigadores afirmam que o casal facilitou transferências de cripto obtidas através de operações de hacking e redes de trabalhadores de TI usando identidades falsas.
Jang e Ho foram sancionados sob a Ordem Executiva 13694, que permite ao governo dos EUA direcionar indivíduos responsáveis por atividades cibernéticas que ameaçam a segurança nacional, e sob a Ordem Executiva 13810, que visa qualquer pessoa que gere receita para o governo norte-coreano.
Os seus ativos foram congelados e o acesso ao sistema financeiro global foi bloqueado. Os EUA também pediram aos parceiros internacionais que interrompessem quaisquer transações com eles.
Entidades Chinesas e Russas Também Sanccionadas
O Departamento do Tesouro estendeu suas medidas para incluir filiais operando na China e na Rússia que supostamente facilitaram fluxos financeiros ilícitos para Pyongyang.
Por exemplo, Ho Yong Chol foi acusado de transferir mais de 2,5 milhões de dólares entre dólares americanos e yuanes chineses para o Korea Daesong Bank, enquanto Han Hong Gil coordenou transferências transfronteiriças no valor de mais de 630.000 dólares.
Outros indivíduos sancionados incluem Jong Sung Hyok, o representante do Banco de Comércio Exterior da Coreia do Norte em Vladivostok, e Choe Chun Pom, um representante do banco central da Coreia do Norte. Eles supostamente gerenciaram transações e coordenaram visitas entre Pyongyang e Moscovo.
Rede Lavou $3 Bilhões Através de Cripto
A nova ação segue as sanções anteriores dos EUA contra uma empresa com sede nos EAU acusada de lavar milhões para trabalhadores de TI norte-coreanos.
Investigações revelaram que hackers norte-coreanos roubaram mais de $3 bilhões — principalmente em criptomoedas — nos últimos três anos, utilizando malware sofisticado, phishing e técnicas de engenharia social para infiltrar-se em bolsas e sistemas financeiros.
Trabalhadores de TI da Coreia do Norte supostamente ganham centenas de milhões de dólares anualmente ao usarem identidades falsas ou roubadas para garantir contratos freelance em todo o mundo. Muitos trabalham em projetos tecnológicos globais, canalizando seus ganhos de volta para o regime.
Washington Aperta o Aperto
Com estas novas sanções, os Estados Unidos intensificaram a pressão económica e diplomática sobre Pyongyang, que continua a financiar as suas ambições militares apesar das restrições internacionais.
O Departamento do Tesouro descreveu a rede norte-coreana como um “sistema global complexo” que conecta cibercrime, criptomoeda e lavagem de dinheiro, enfatizando que desmantelar essa rede é vital para limitar a capacidade da Coreia do Norte de financiar armas de destruição em massa.
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Aviso:
,As informações e opiniões apresentadas neste artigo destinam-se exclusivamente a fins educacionais e não devem ser consideradas como aconselhamento de investimento em nenhuma situação. O conteúdo destas páginas não deve ser considerado como aconselhamento financeiro, de investimento ou de qualquer outra forma. Advertimos que investir em criptomoedas pode ser arriscado e pode levar a perdas financeiras.“
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EUA impõem sanções à rede cripto da Coreia do Norte que financia armas nucleares
O Departamento do Tesouro dos EUA anunciou novas sanções contra oito indivíduos e duas entidades ligadas a uma rede de criptomoeda da Coreia do Norte acusada de lavar mais de $3 bilhões. Os fundos ilícitos alegadamente financiaram os programas nucleares e de mísseis da Coreia do Norte. John K. Hurley, o Subsecretário do Tesouro dos EUA para o Terrorismo e Inteligência Financeira, afirmou: “Hackers norte-coreanos patrocinados pelo estado estão roubando e lavando criptomoedas para financiar o programa de armas nucleares do seu regime.” Washington rotulou estas operações como uma ameaça à segurança global, prometendo perseguir todos os envolvidos no financiamento dos esforços de desenvolvimento de armas do regime.
Sanções visam banqueiros norte-coreanos De acordo com o Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC), dois banqueiros norte-coreanos — Jang Kuk-chol e Ho Chong-son — foram acusados de gerenciar mais de 5,3 milhões de dólares em fundos lavados através do First Credit Bank. Investigadores afirmam que o casal facilitou transferências de cripto obtidas através de operações de hacking e redes de trabalhadores de TI usando identidades falsas. Jang e Ho foram sancionados sob a Ordem Executiva 13694, que permite ao governo dos EUA direcionar indivíduos responsáveis por atividades cibernéticas que ameaçam a segurança nacional, e sob a Ordem Executiva 13810, que visa qualquer pessoa que gere receita para o governo norte-coreano. Os seus ativos foram congelados e o acesso ao sistema financeiro global foi bloqueado. Os EUA também pediram aos parceiros internacionais que interrompessem quaisquer transações com eles.
Entidades Chinesas e Russas Também Sanccionadas O Departamento do Tesouro estendeu suas medidas para incluir filiais operando na China e na Rússia que supostamente facilitaram fluxos financeiros ilícitos para Pyongyang. Por exemplo, Ho Yong Chol foi acusado de transferir mais de 2,5 milhões de dólares entre dólares americanos e yuanes chineses para o Korea Daesong Bank, enquanto Han Hong Gil coordenou transferências transfronteiriças no valor de mais de 630.000 dólares. Outros indivíduos sancionados incluem Jong Sung Hyok, o representante do Banco de Comércio Exterior da Coreia do Norte em Vladivostok, e Choe Chun Pom, um representante do banco central da Coreia do Norte. Eles supostamente gerenciaram transações e coordenaram visitas entre Pyongyang e Moscovo.
Rede Lavou $3 Bilhões Através de Cripto A nova ação segue as sanções anteriores dos EUA contra uma empresa com sede nos EAU acusada de lavar milhões para trabalhadores de TI norte-coreanos. Investigações revelaram que hackers norte-coreanos roubaram mais de $3 bilhões — principalmente em criptomoedas — nos últimos três anos, utilizando malware sofisticado, phishing e técnicas de engenharia social para infiltrar-se em bolsas e sistemas financeiros. Trabalhadores de TI da Coreia do Norte supostamente ganham centenas de milhões de dólares anualmente ao usarem identidades falsas ou roubadas para garantir contratos freelance em todo o mundo. Muitos trabalham em projetos tecnológicos globais, canalizando seus ganhos de volta para o regime.
Washington Aperta o Aperto Com estas novas sanções, os Estados Unidos intensificaram a pressão económica e diplomática sobre Pyongyang, que continua a financiar as suas ambições militares apesar das restrições internacionais. O Departamento do Tesouro descreveu a rede norte-coreana como um “sistema global complexo” que conecta cibercrime, criptomoeda e lavagem de dinheiro, enfatizando que desmantelar essa rede é vital para limitar a capacidade da Coreia do Norte de financiar armas de destruição em massa.
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